FENÔMENO

O dia hoje foi totalmente inaceitável,do ponto de vista do dia anterior,ou,melhor falando,da hora que deitei em minha cama e resolvi ler e um pouco dos meus livros e um em especial que pego,confeso que somente as vezes.... Estava empolgada com o fato de terem me ligado para fazer uma pré- seleção com uma psicóloga em grupo,uma dinâmica,de um curriculo que pedi para deixar no lugar anunciado. Nada haver com que pretendo fazer futuramente,mas seria ou ainda será uma alternativa para trabalhar fora de casa,isso para mim é um grande passo,pois as fobias e os medos me encomodam um pouco as vezes. E,sem ser hipócrita,confeso que o comodismo de estar sempre dentro de casa não me incomoda.O que me incomoda é a ignorância e a falta de consideração de pessoas que convivem comigo. Me acordaram como uma vagabunda,essa é a realidade nua e crua,me senti humilhada e desrespeitada.Convivo sim com minha família,sei que sou agressiva e grossa,e hoje em dia falo o que me dá na gana sim,não tenho medo de falar de me expressar.Mas,sempre lembrando o que o doutor fala,abaixar a cabeça,você,ainda está sob o mesmo teto que seus pais.Ok! Acabou meu dia,e fui intolerante e fiquei depressiva e decepcionada com o ocorrido,pois,ao me deitar no dia anterior,tinha rezado tanto...Mas,acredito que a males que vem para o bem!!! Depois,que descobri meu transtorno de humor,me senti um pouco mais livre e também,em contra partida pressa.Livre para expor sentimentos,textos que sempre gostei de escreve,mas morria de vergonha de mostrar,aprendi a não guardar coisas que me incomodam dentro de mim.

Isso até acredito que a espanha contribuiu um pouco também...Se soubessem um pouco do que passei,senti e vivi lá.Mas,creio que tudo tem sua hora,vítima,é o que não quero ser agora.

Não entendendo,como pessoas adultas,maduras,fazem questão de se manterem de olhos vendados,quando tudo é tão transparente,basta abrir a mente e sentir e simplesmente,acreditar que nós seres humanos somos dotados de coisas incríveis.Mas as coisas não são assim,tudo que foge da rotina,que é diferente,parece ser inaceitável,pois são anos de cegueira.Tudo que é novo,é modismo. Hoje,tive um clássico bipolar misto,durante o dia:deprê;hipomania;deprê e hipo com insônia e ainda esfregando a lâmpada para dar uma mexidinha no meu gênio que insiste em ficar sonolento só...Quer que passe ainda por algumas provas de fogo..rs,para quando despertar me ajudar no meu "best seller"... Um passo de cada vez,mesmo se o mundo gire ao meu redor a 300 por hora.Quanto mais pressão,menor desempenho...Creio que todos "gênios" são assim. Me sinto bem com a medicação,sinto não ter podido ir ao endocrino ainda,mas é falta de poder aquisitivo..rs.Sinto também,minha mãe comprando meus remédios,ainda por uma coisa que ela desconhece e não aceita. Abri mão hoje do curso que quero e vou fazer,no momento certo,agora creio que não é a hora.Não vou deitar no chão e chorar,fiz o que tinha que ser feito e o que pude fazer. Pode até ser besteira,mas não gosto de ouvir minha filha pedindo nada para minha mãe e meu pai,me incomoda,me sinto humilhada,me faz mal,mas agora não posso fazer nada,mas quando for a hora farei. A ansiedade é enorme de ver todos meus projetos andando,mas no seu tempo.Minha mudança de humor é mais que o normal e isso tem um lado bom,claro,que também tem o ruim,aff,aquela dualidade que não gosto,me incomoda.Isso tudo,porque em um dia só consigo viver emoções de semanas para alguns.Mesmos nas minhas dificuldades preciso do meu tempo,passou isso,ja busco,ou graças tenho amigos e um namorado que se empenhou hoje em fazer com que me sentisse bem,conseguiu!!! Ai,a insônia...mas vou deitar,pelo menos relaxo,mesmo com a cabeça cheia de pensamentos positivos é claro e produtivos,mas minha mente não é brilhante e muito menos trabalha como Charles Chaplin,em um de seus filmes que agora não me vem a cabeça,mas uma frase me lembro sim....

Se tivesse acreditado na minha brincadeira de dizer verdades teria ouvido verdades que teimo em dizer brincando, falei muitas vezes como um palhaço mas jamais duvidei da sinceridade da platéia que sorria.